Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009

Sinto-te melancolia...

 

 Sinto-te assim…

Com teu rosto bem delineado
traços marcantes pelo desejo de viver
pelos sonhos que perdeste
tornaste-te melancolia…
Transpareces ser amante da solidão
deixando trechos sentidos em teu coração
Se te chamas, melancolia…
encosta, tua alma á minha
não me fales da tua vida…
porque a sinto em cada anoitecer
em cada luar
em cada por de sol
mesmo no nevar
nesses dias frios
onde a solidão se instala e me diz baixinho
vim para ficar.
Amanha talvez,
 tudo pode acontecer…
 não importa onde…
o importante é que aconteça
Se o amor
verdadeiro não existe…
Se o amor, se torna um habito
então diz …
porque existo eu
que te quero viver
quero-te conhecer
Não quero ser apenas passageira,
sem desfrutar desse fruto
que foi pecado
hoje por mim e por ti desejado…
Mesmo que tenha de inventar esse amor
nas minhas poesias
nos meus sonhos e fantasias
como o pintor dá cor á vida
Eu darei o verdadeiro sentimento ao amor
saberei encontrar o segredo
esse segredo que é só nosso
a partilha do tanto querer
VIVER…

 

 

Alzira Macedo
E seu humilde poetar
 

 

sinto-me: partilhando momentos poeticos
musica: GRAZY - SEAL
publicado por Alzira Macedo às 21:47

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comentarios:
De Sonhosolitario a 17 de Dezembro de 2009 às 04:39
olá doce amiga Alzira
bom dia
mas que lindo poema doce cheio de ternura e paixão, mas com muita solidão.
estás de parabens com o teu poetar.
desejo-te muitas felicidades em teu coração
doce beijinho.
sonhosolitario
De Alzira Macedo a 17 de Dezembro de 2009 às 12:22
Olá Sonho solitário…

Obrigado amigo por estares mais uma vez presente nos meus pensamentos
nos meus escritos e nas minhas partilhas…

Sou realmente muito feliz com o grupo de amigos que aqui tenho neste mundo virtual…

Não me custa escrever sobre o amor,
porque o sinto presente em cada comentário…
Em cada letra, em cada sorriso, em cada brincadeira…
Em cada partilha e em cada contracenar…
Sou feliz porque capto cada pedaço vosso e o guardo como relíquia e com essas relíquias consigo voar no tempo dos sonhos e aprofundar a alma…
Hoje não sei porquê mas estou muito inspirada…

Sinto-me em paz comigo própria e com o mundo…

Olha amigo um dia algures, num dos meus poemas disse que não existia a “ solidão ”
(Que é uma palavra enganosa para calar o coração)
E continuo a pensar isso…
A solidão se instala quando nos fechamos para o mundo…
Quando mesmo ao lado de muitas pessoas nos sentimos só…

Acontece sim já o senti…
Depois senti necessidade de viver,
Sabes viver mesmo,
não aquele tenho de aguentar a vida…

Então enchi meus pulmões de ar,
minha alma de desejos e sonhos a realizar…
Comecei a poétar
e comecei de novo a amar …

Por milagre ou magia a solidão evaporou-se…
Ouvi uma altura alguém que dizia, “que um amante na vida das pessoas faria milagres…”
Nessa altura não entendi muito bem e até repliquei…
Hoje digo é verdade temos de ter um ou uma amante na vida…

Que nos dê alento, alegria, felicidade, que nos acarinhe e nos acompanhe sempre…
Eu encontrei o meu amante para a vida…

A MINHA POESIA…

beijo para ti amigo e o desejo de que sejas feliz
estejas tu onde estiveres...
De 100timento a 17 de Dezembro de 2009 às 10:34

Assim responderia a pessoa a quem escreves esta magia , esta poesia.....

Ela começaria assim...

Despes o meu corpo, despes a minha alma e o teu coração, a meus pés.
Deixas que o tempo se suspenda algures entre a minha atrapalhação e os teus olhos enormes e profundos, escondes alguns segredos, desvendas outros.
Imerjo no teu cheiro e no teu cabelo, faço-te perguntas, imensas perguntas, tiro-te o chão, devolvo-to...
Irrompo no teu mundo, com as mãos vazias e a vastidão da ignorância dos erros humanos. Devasto-te, pergunto-te, e tu respondes, ou não.

Olho para ti, olho para dentro de ti, vejo-me, vejo-te, Vejo o teu medo, e o meu, e o abismo, ali tão palpável, vejo um caminho, vejo vários, alguns levam ao fim de nós, os outros levam-nos para dentro, para a espiral do âmago.
Escorregas sobre mim e eu seguro a tua mão, estás ali, estás sempre... Estás... Sempre... Comigo... E em mim...
Passam-se alguns momentos numa cadência perfeita, alguns momentos... Momentos eternos... Como os poemas que não permites que leia, embora saibas que te leio os dedos e os cansaços.

As palavras que não consegues guardar quando te trago no peito.
As perguntas que não colocas porque não é preciso. Eu serei para ti, o espelho em que te reflectes todos os dias?
Tocas-me, eu suspendo a respiração... Não posso respirar... Quando me tocas... Porque és tu... Porque sou eu... Porque não podemos ser nós...

O momento vai terminar e eu sei que algures espreita o fim. Espreita também o caminho que nos traz para dentro. Da espiral do âmago.

Lindo o teu poema,que perfumou esta dia...

Agora sendo eu,

Ofereço-te uma flor, um cuidado, um sorriso
e mãos, duas mãos vazias e serenas.
Beijinho do amigo rui
Rui
De Alzira Macedo a 17 de Dezembro de 2009 às 11:38
Rui

Fico-te eternamente agradecida por tão belo comentário…

Como sabes gosto muito de rir…
E de fazer piadas…

Mas neste momento tocaste-me na alma…
No mais profundo de mim…
Escrevi este poema para alguém sim…
Ou mais concretamente, pensando em alguém, em mim e em nós…

E em tudo quanto nos engloba, quanto nos atrai e quanto nos separa…
Um remexer de sentimentos que talvez nao sejam partilhados...
Mas que existem em mim, no meu sentir, no meu desejar, na minha forma de ser mulher...
Momentos sinceros que a alma despejou para fora…

Como sabes a poesia tem esta magia de chegar muito perto, de levar bem longe
de acalentar nossos tormentos emocionais e de muito mais…

Agora sinceramente…
Se a pessoa a que é dirigido este poema, me falasse o que tu escreveste…

Então seria ar puro, que me elevaria no mais alto dos sonhos...

Pela felicidade que me iria dar…
Seria a mais feliz das mulheres, por ter conseguido receber “As palavras que nunca direi”

Beijo para ti amigo e obrigado por tanta sensibilidade e tão belo ser que habita em tua alma de homem poeta…
De 100timento a 17 de Dezembro de 2009 às 19:11
Doce Amiga mais uma vez a dúvida apossa-se desta amálgama de sentires que brota da minha pele, não entendo, nem consigo compreender este misterioso brilho, não percebo, se é um Sol que nasce todas as manhãs na minha alma, ou apenas uma astuciosa magia, materializada numa máscara, nesciamente inventada, em momentos de desejo, para te encantar e te ter junto a mim...
Adoro a tua escrita...
Beijinho
De Alzira Macedo a 18 de Dezembro de 2009 às 10:46
Amigo

A dúvida é um conceito derivado do pensamento.
Pensamento… Esse, que nos prega partidas…• acredita-se neles e depois instala-se a dúvida.
Não é mal algum, mas sim um facto de realizações
que estão ou não ao nosso alcance…
A duvida existe para ponderar nossas decisões,
se ela não existisse… Vivíamos num mundo de certezas e então deixaria de ser esplêndido.
Pois tudo seria feito e dito sem magia sem brilho…
A duvida é um momento de reflexão de hesitação…
È mesmo nesse estado que nasce o desejo do encantamento, pela partilha, pelo conhecimento
Devemos continuar com as duvidas, para melhor desfrutar e usufruir de todos os sentimentos que engloba este estado de espírito…
Agradeço gostares da minha escrita, devolvo-te esse elogio…
Sempre gostei de escrever nas palavras simples, onde posso partilhar com o mundo
Onde sei que todos irão entender o que tenho para dizer…
Uma vez mais obrigado pela tua presença e pelos teus encantadores comentários
beijos
De MIGUXA a 17 de Dezembro de 2009 às 15:56
Alzira,

Amiga,

O teu poema revela um sentimento profundo, fantasiosamente partilhado e freneticamente desejado.

Lindas as tuas palavras que de liberdade usufruem.

Beijos doces
Margarida
De Alzira Macedo a 18 de Dezembro de 2009 às 10:09
Olá amiga Miguxa…

Desculpa o atraso na resposta, Mas tinha feito asneira sem querer no meu blog e ficou desfeito…

Só agora depois de uma longa noite de trabalho e umas boas dicas de um amigo consegui repor o blogo com o seu estado apresentável….

Amiga quanto ao poema…

Em tudo quanto faço, digo ou escrevo…
È profundo, pois sai de mim com espontaneidade e com Sinceridade
È o que sinto no momento!!!
Pode não ser maravilho, nem divinal, nem nada que se pareça
Mas é meu, foi criado cá dentro, entendes amiga…
Sim escrevo com liberdade, pois penso que já chega no nosso dia a dia onde não dizemos o que sentimos, por vergonha, por o que irão pensar de mim?

Nos meus poemas ou textos ou escritos…
Decidi tomar a liberdade de expressão
Para soltar o que me vai na alma na mente…
seja realidade, seja sonho, seja fantasia…

O ser humano não vive sem todos esses sentimentos…
Assim penso eu, assim escrevo eu…
Eu sou e serei assim…

Obrigada minha amiga pelo teu carinho e tua amizade…

Um beijo doce para ti e os teus…
Ès uma querida conheço-te á bem pouco tempo, mas já te tenho em grande estima…
Obrigada por seres como és…

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