Natal sem ti…
Mais uma vez é natal
este é sem ti…
Procuro-te e não estás,
falo-te e não me respondes
Mas algures, no meu coração estás presente
pela lembrança…
pelo amor que te dedico…
Senhor, dá-me somente um pouco de poder
Para alegrar quem está a sofrer
pela falta de companhia,
pela falta da família,
desejo mais poder…
para por em teu rosto
o sorriso da alegria, da saúde e do prazer
procuro-te nos meus sonhos,
nas minhas fantasias e imaginação
Como te proporcionar um natal feliz…
Aliviar tuas duvidas,
incertezas, anseios e emoções…
Junto-me ao brilho das estrelas,
ao prateado da imensa lua!
ao murmúrio das ondas do mar!..
Ao vento que leva e trás,
todo este meu sentir,
ao olhar o belo por do sol…
Venho aqui, contigo partilhar
tu que não estás…
Mas permaneces, para sempre
na memoria, no coração
Natal não será sem ti…
Longe, presente ou não
Tu que não estás, nem te vejo…
Vem dá-me a tua mão…
no sentimento, no sonho, na imaginação
que este natal sem ti…
seja um natal de união
de paz amor e compreensão
pela partilha e recordação…
Este é o meu ultimo poste até algunss dias depois do Natal...
Boas festas para todos,
não se esqueçam de mim, pois eu não esquecerei...
Bjs doces
Antes da minha participação na blogosfera, vivi sempre rodeada de poesia e poetas...
Tanto no estrangeiro como agora desde que vivo em Portugal…
Da Alemanha a Paris era um estantinho, para ir fazer emissão na rádio Alfa…
ou para ser entrevistada…
De rádio em rádio, de jornal em jornal, de televisão em televisão…
deixa-me saudades esse tempo, mas muito belas recordações…
Hoje senti-me um pouco nostálgica…
Fui ao meu disco externo onde tenho tudo guardado do lançamento do meu livro e algumas relíquias minhas…
Encontrei este poema meu em dueto com um amigo poeta que hoje infelizmente já nem noticias dele tenho…
Mas a vida é assim mesmo hoje uns amanha outros, o que importa é a passagem nas nossas vidas e deixar boas recordações…
Aqui deixo uma das minhas melhores recordações…
VOU VOLTAR...
Alzira Macedo
Um dia voltarei, quando eu não sei!
E em criança me transformarei
Poder viver tudo que sempre sonhei
Pés descalços, tranças ao vento!
Sorriso no rosto,
a felicidade presente a todo momento
Um dia vou voltar,
a correr debaixo da chuva
Cantar sem medo,
mesmo espreitando o perigo em cada curva
Vou saltar à corda
jogar ao mata, até mesmo à macaca.
Jogar ao esconde – esconde,
ir colher mimosas de onde a onde
Ouvir a voz da minha mãe chamar,
são horas de arrumar
Vai ser belo poder a criança voltar
Deixar de ter certezas,
e sentir que a vida tem beleza.
Certezas não levam a nenhum lugar
Apenas serve, para te enganar.
Quero voltar à minha infância,
Naquele lugar onde havia tolerância
Viver no campo onde havia calma e paz.
Mesmo sendo a sonhar!
Sei que um dia vou lá voltar
O Nosso Passado
Ferdinando
Voltei ao passado distante...
Horas de cetim vividas no tacteio dos sonhos.
Beijos que trocamos na colina do desejo,
que nos amarrava ás horas e aos dias,
na solidez do nosso entendimento...
Irreais objectos, mudos como pedra!
Vivemos o fervilhar da força e da vontade,
na urgência de nos querer entre os anseios,
onde a vida em cada instante era só nossa!...
no testemunho das madrugadas e das sombras...
Na retina dos espaços e dos ventos,
A vida ofertou-nos horas de prazer...
Vividas no desfraldar dos tempos...
Onde a saudade ainda chora no distante!
Ficamos amantes, num mutuo olhar apetecido, Horas várzeas, sonhos gritantes... Folhei os dias no diário da vida!
Alemanha