Sábado, 26 de Julho de 2014

Triste amanhecer

 

 

Tristeza não tem fim


Felicidade sim
derramando rios de lagrimas
Na lembrança desse felicidade que o vento levou
tudo me parece que nem a ilusão do carnaval
começou e na altura de desfrutar
terminou
deixando este sabor margo
cada minuto que passa, muitas são as imagens
que faz reviver o que era
e o que jamais será
o som das palavras magicas sem nota falsa
se fazem ouvir de novo
procurando a mínima falha, para poder perceber
porquê…
Cada dia que termina, a busca contínua
no íntimo de cada recordar
o sonho aparece em cada madrugada
querendo dar continuidade á felicidade
amantes que eramos sem fim nem morte
nascemos e vivemos tantas vezes,
Enquanto acreditamos no amor
dizíamos eternos como a natureza
tentas-te controlar meu coração, minhas palavras
meus atos, até mesmo meu pensar
levemente nossa história começou a vacilar
se amar fosse fácil estaria abraçada ati
jamais ao nascer do dia a escrever
a saudade de ti
a duvida foi a ferramenta fundamental deste desfecho
o medo aprisionou todo o bem-querer
a facilidade fez retrair todos os sonhos e promessas
quase virando á falsidade do teu amar
palavras que fizeram acreditar, viver, sonhar
hoje, volatilizaram…
Deixando a falta de compreensão
e a sádica tristeza no coração
Alzira Macedo
26/07/2014

musica: Não desistas de mim " Pedro Abrunhosa "
sinto-me:
publicado por Alzira Macedo às 06:38

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Quinta-feira, 6 de Março de 2014

Mulher vulcão

 




 

Que dirias se um dia eu partisse
meus sarrabiscos nunca mais lesses
meu sorriso nunca mais vices
minha voz nunca mais ouvisses
minhas mimicas ficariam frígidas
pelo rigor dos músculos que não movem
não sentem
ás vezes no silencio do meu quarto penso na minha partida
vaguei-o na branda lembrança...
dos dias em que sorri
em que para ti percorri sonhos com a certeza da solidão
levava comigo a força do vulcão
gritei toda a raiva que o amor me ditava
toda a calma que a alma aclamava
tudo quanto soube em ti depositei
hoje nada mais sei
Sei apenas que se partisse
algumas lagrimas iriam juntar-se ao rio
o tempo, apenas o tempo do aliviar a consciência
Depois a primavera voltaria noutro sorriso
noutra voz, noutras poesias
e eu...
Ficaria eternamente calada sem sentir
sem cheirar, sem sorrir, até mesmo sem chorar
o tempo passa fico como a lembrança branda
de um dia ter dito, desejado e nunca vivido
Acordei...
acordei de um sonho ou pesadelo
de uma luta ou uma treva
só sei que acordei
Sorrio á vida quero nela permanecer
ser amor vulcânica rebentar o que vai em mim somente em mim
se por ti já tinha morrido
aprisionada ao grisalho de cada manha
á voz que não pode libertar-se
o sorriso coberto pela lagrima
e tanta pagina branca ficaria
essa que só eu posso preencher
que só eu posso escrever
para isso necessito viver
viver a liberdade que me viu um dia nascer...

 





                                                                                                                                                     Alzira Macedo



publicado por Alzira Macedo às 00:24

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Quarta-feira, 5 de Março de 2014

"Melhor Presente"

 

 






Sem querer apareceste...
Não te esperava!!
Não esperava reencontrar o que há muito havia perdido...
Trouxeste-me de volta o brilho no olhar...
O sorriso nos lábios...
Mas também o medo de me machucar.
Não te culpo por trazeres de volta um sentimento
Que eu havia prometido apagar de mim.
Mas culpo-te por fazeres desse sentimento o melhor que eu já senti...
De um jeito muito especial
Fizeste-me acreditar de novo que o Amor pode ser verdade...
Nunca amei...
Não sei bem o que essa palavra significa para mim...
Mas o importante agora é que sinto por ti algo que nunca senti.
Não te prometo a perfeição, pois isso eu não tenho...
Mas prometo o meu melhor desempenho!
És alguém mais do que especial para mim!
És alguém diferente...
Assim como eu sou...
És um desafio para mim!!
E sem que eu percebesse
Escreveste o teu nome no meu coração e aqui o deixaste.
És uma das melhores coisas que na minha Vida aconteceu...
Tu não és um brinde... mas sim um presente...
Um presente que Deus me deu!

(Henriques Samuel)




Quando nossa imaginação anda em construção ou mais parada, não podemos passar ao lado de belos textos...
Li, gostei e agora convosco partilhei...


publicado por Alzira Macedo às 09:48

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Sábado, 28 de Setembro de 2013

Apenas palavras soltas, sonhando no sonho

 

 




Adeus

Forte dura e marcante esta palavra
Recordações, que fazem sofrer
atropelam-se como cascatas
Os momentos de tristeza,
Que nos fizeram parar no tempo e implorar
o sol para sorrir,
Nos momentos mais obscuros onde o dia parecia noite…
Relembrando a luz das velas ardentes
Que nos aqueceram, noites frias e as madrugadas de amor
que agora,
 Ficam esquecidas no tempo
percorro, os caminhos vivenciados
partilhados de solidão
tendo por companheiro o sorriso
Estampado no rosto,
Como um desenho feito
o olhar triste e brilhante como as estrelas
não demonstrando que o brilho eram lagrimas
São tantos momentos, aos quais quero dizer
Adeus…
Nascer num novo dia, 
Insistir em viver feliz
Sorrir para ti
para mim
para o mundo
És história com fim
dando inicio á minha liberdade
de pensar e expressar
o que pretendo viver
e o desejo de ser
Adeus
vida anterior
que me fizeste ser o que não era
sentir o que não sentia
Hoje.
 Grito…
O meu novo eu
libertando-me timidamente das amarras
dando a mão ao meu novo renascer

 

 

 

Alzira Macedo

28 de Agosto 2011

publicado por Alzira Macedo às 23:49

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Segunda-feira, 26 de Novembro de 2012

Quando a tristeza nos invade…

 

 

Tenho meus olhos cobertos de lágrimas, ansiosas por partirem  
Tenho pensamentos em minha mente, ansiosos por saírem  
Tenho desculpas pendentes no meu existir  
Tenho palavras que por mais que tente nunca irão s...
air Terei culpa, serei o culpado, por procurar a tristeza?
Não, não serei culpado, por lutar para manter a chama acesso  
Não serei culpado, por ser apenas quem eu sou  
Não sou falso, tudo o que tenho e faço é tudo o que te dou Porque duvidam?
Terei de mudar para ser visto positivamente  
Terei de ser quem eu não sou e agir de um modo diferente  
Para muitos sou perfeito, eleito, um amigo, e mesmo namorado  
Para outros sou falso, imaturo, fraco ou até desinteressado
São precisos vários momentos para poder me conhecer  
Mais alguns para perdoar, e uma vida para evitar sofrer  
Não sou quem a primeira imagem por vezes aparenta  
Sou quem eu sou, não a imagem que outra pessoa ostenta
Faço tudo por quem merece, e são esses que mais me magoam  
Com discursos, de quem pensa saber tudo, simplesmente enjoam  
Gostava de por vezes conseguir e poder perdoar  
Mas o que me garante, que não vais voltar novamente a errar?
Prova-me, mostra-me que me conheces e que te preocupa  
Que o sentimento de me perder para um sempre te assusta  
A mim assusta muito, sobretudo pensar que possa ser culpado  
Num crime que não cometi, mas pelo qual acabo sendo julgado
Dizem que a tristeza, traz um culminar de maus momentos  
É verdade, vai-se a passividade de pensar por certos tempos  
Vai-se a calma, a ponderação, e apenas fica a vontade de chorar  
Quando erramos e não pensamos como é assim ficar
Sou um caçador de sentimentos, não detesto a tristeza  
Detesto sim ficar triste sem aproveitar sua beleza  
É verdade, há que pensar positivo na tristeza que me envolve  
Ou não conseguiria escrever tanto sobre a tristeza que me cobre

 

 


(texto de autor desconhecido)
"Tendo um pouco de todos nós"

 

 

 

sinto-me:
publicado por Alzira Macedo às 08:30

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Sábado, 3 de Dezembro de 2011

fugi de mim


Eu e somente eu...


Um percurso de vida muito preenchido
uns momentos de glória, de ilusão
de sentimentos partilhados
Onde sorrimos, para quem não tem sorriso
que vivemos, para quem não tem vida
caminhamos num lugar oposto ao nosso
e não o sentimos
enganamo-nos no nosso percurso,  sem dar-mos conta….
Um belo dia acordamos e tudo que era fantástico deixou de ter sua magia
voltamos, ao ponto de partida
refugimo-nos nos nossos escritos de uma vida cheia de sorrisos falsos
ainda nos sentimos culpados
porque será?
Pela ingenuidade!
Ou pela cede de querer ir mais alem das nossas capacidades?
Agora cá estou eu,  
no meu muro de lamentos
onde tudo é inútil
onde apenas desabafo o que me vai na alma
de nada me arrependo
até porque foi uma aprendizagem de vida
Também tive momentos de grandes sorrisos
Mas senti sempre um desconforto em mim
não sabia onde o decifrar
hoje reconheço que foi de deixar de aqui estar
nada é perfeito na vida
nem eu, nem tu, nem ninguém
A humildade em reconhecer que erramos
faz-nos voltar aos locais onde nos sentimos mais felizes
Meu lugar é aqui
perante vós,
perante o escrever o que me vai na alma
è aqui que sou eu
é aqui que me sinto realizada
No meu cantinho onde ninguém me lê
e posso ser eu própria sem me esconder



 

 

 

Alzira Macedo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Alzira Macedo às 03:18

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Sábado, 11 de Setembro de 2010

Sons da alma

Musica dos Sentimentos
 
Em pleno encontro comigo
divago pela noite
percorrendo estradas e curvas da vida
sigo sem saber onde me dirigir
Quero apenas entrar ,
em cada recanto meu
aflorar os sentimentos que me percorrem a alma
ouço sons...
De onde veem, nao sei
deixei que esses sons chegassem mais perto de mim
em cascata ouvi uma musica com notas diferentes
ouvi o som da saudade
senti esse momento muito presente
quando senti ouvir o da tristeza,
meu coraçao se acelerou
ouvi logo o da alegria
sentindo um sorriso esboçar em meu rosto
Seguido pelo som da esperança
fiquei reflexiva
A meu redor entoava
a musica dos sentimentos
musica que libera em mim,
um vale de lagrimas
sempre que me sinto so
sinto um alivio sempre que ouço essa musica
expulsa de mim todos os meus medos
minhas angustias...
Sinto-me acarinhada
pela penetraçao dos sentimentos multiplos
dando-me energia
para combater os demonios,
que se instalam em mim noite apos noite
fazendo de mim escrava do sentir
descobri como combater,
tudo quanto me atormenta
ouvir a...
musica dos sentimentos,
coroada pela mais bela nota
a do AMOR
 
 
Alzira Macedo
 
 
 
sinto-me: recordando o amor
musica: et si tu n' existais pas...
publicado por Alzira Macedo às 15:14

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Quinta-feira, 13 de Maio de 2010

O Adeus...

 

 



Novos dias….


Hoje vou escrever sobre a fé, sei que para muitos será um poste talvez monótono…
assim o irão pensar pela introdução…

Como já todo o mundo sabe o Papa bento XVl se encontra em Portugal….
Deixem-me dizer, que espero muito desta visita…
A nível político propriamente…
Para que nossos políticos metam a mão na consciência e que notem o que estão a fazer a Portugal e a seus cidadãos….
Que aprendam a serem humildes e a governarem com o que tem…
Ao mesmo tempo que abdiquem do excesso e darem a quem precisa…
Sei o que estão a pensar, que sou uma sonhadora que tal acto nunca acontecerá…
Mas aqui fica o meu desejo…
Já no encontro com os bispos Portugueses o Papa falou de uma necessidade de nova e evangelização dirigindo-se em concreto a grupos sociais, como políticos, intelectuais e jornalistas,
“onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo”.

O nosso povo tem vergonha de se assumirem como cristãos, para socialmente não serem motivo de piadas de mau gosto…
O nosso Povo se esconde por detrás de mascaras que dia a dia nos transmitem e assim sucessivamente….

Hoje em Laundos, Freguesia do conselho da Povoa de Varzim, ouve um momento muito especial…
Um momento de fé…
“O Adeus á Nossa Senhora da Saúde…”
Padroeira da nossa terra…
Senti necessidade de estar presente…
Senti que devia dizer Adeus hoje e a deixar ir até á Matriz da Povoa de Varzim, onde a esperam com a mesma devoção com que a deixamos partir…

Nossa senhora é peregrina, quem acredita quer a ter sempre por perto…
Foi um momento de paz, de emoções fortes, ao vela sair de sua casa e seguir num carro de bombeiros coroada com lanços de pétalas de flores e vozes emocionadas cantando
“Adeus virgem mãe Adeus…”

Os lenços brancos estavam em cada mão de grandes e pequenos, as emoções cada qual mostrava a sua…
Mas notava-se o sorriso em cada rosto…
Esse sorriso de certeza que no dia 30 de Maio a iriam buscar a pé, á vizinha Povoa e a trazer novamente para casa….
Este percurso faço desde que cheguei a Portugal vai fazer 4 anos e acreditem que é um percurso que mesmo o cansaço do trabalho e mesmo o da vida não me tiram as forças para o fazer…
È um momento que não consigo definir em palavras, apenas o temos de viver…
Não sou muito praticante até porque meu emprego não o permite, Mas minha fé é somente minha…
Não necessito me mostrar para saber o que sinto…
Não necessito chamar a atenção para mostrar o valor da minha fé…
Também sei que minha fé será muito pequena á vista de outros, mas é a minha e dela não abdico digam o que disserem…
Pensem o que pensarem….
Este meu poste é apenas uma chamada á atenção da cada ser humano…
Que pensem por si e nunca deixem pensar ninguém por cada um de nós….
Eu já agendei no meu emprego que no último domingo de Maio estarei de folga para fazer esse percurso da Laundos á Povoa a pé e novamente da Povoa a Laundos a pé, trazendo comigo a Senhora da saúde para a sua casa e para meu coração…

Acreditem que não existem dores musculares, nem cansaço, nem tristeza…
Apenas uma realização e uma alegria por viver este momento…
E estou a falar de 16 km….
Mas será um domingo de festa na alma e coração…
Quem ainda não o viveu, deveria o fazer, para poder sentir este sentimento de felicidade…



Que nossa senhora da Saude olhe pelos meus familiares, pelo mundo, pelos soldados e pelo nosso padre Guilherme que está numa missao no Afganistão...
Que os tragam de volta sãos e salvos com missão cumprida....



Alzira Macedo



sinto-me: Com fé
musica: Adeus
publicado por Alzira Macedo às 22:15

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Sábado, 20 de Fevereiro de 2010

Meu Dia

 

 

Quanto tempo fiquei sem escrever, sem dar noticias minhas…
Uns dias, que para mim se tornaram uma vida…
Me parece que estou a sair de um coma…
Quando adormeci estava tudo bem, agora ao acordar
Nada encontro tudo de costas viradas…
Mas que raio se passa na cabeça das pessoas?
Porque são tão lunáticas…
Ainda á poucos dias há sorrisos, abraços, espera…
E de repente não consigo te encontrar, saber de ti, porque partis-te,
Fico perdida nas minhas memorias…
Ainda paro para reflectir se realmente estive assim tanto tempo fora…
Não claro que não… Até porque a net não é minha vida…
Pois bem meus amigos, sabem o quanto adoro escrever, mas também escrever algo que me dei-a prazer…
E não escrever por escrever….
Depois de um longo dia de trabalho e dois filhos esfomeados á minha espera…
Me restam poucas forças para a internet…
Ai como eu sofro… (ahahahaha)
Não fora de brincadeiras…
Deixei de trabalhar a noite sim noite não…
Agora trabalho todos os dias das 8h e por vezes até ás 17h30
È verdade trabalho como gente grande ahahahaha
Mas vamos ao que se segue…
Isto é apenas uma introdução ao que quero escrever a seguir e para que entendam que não me esqueci dos amigos…
Já agora uma beijoca bem fofa,  para os que me esperaram e para os que sempre me visitaram…

 

 

 

 Hoje sai do emprego um pouco mais cedo… 16h45 ena estou a fazer progressos já consigo sair mais cedo …
O dia estava belo, um pouco frescote,  mas brilhante,  um sol tímido aquecia essa tarde…
Olhei de um lado para o outro e sorri…
Quantas pessoas na rua, os trabalhadores de obras metiam-se com qualquer pessoa que passa-se… Sorri e pensei  não podem ver um rabo de saias…
Na hora do almoço quando tinha saído para tomar café aconteceu-me o mesmo…
Mas nessa altura estava fardada…
Ao sair então já ia vestida normalmente…
Ao passar, fui abordada por um deles, respondi sorridente porque os conhecia…
Trabalham á tempos para o mesmo patrão que eu…
Mas o engraçado é que ele não me reconheceu e tentou um flirt…
Gargalhei e disse,  depois dizem que o patrão é mau…
Ainda vos paga para tentar fazer engate…
Olhou estupefacto e disse…
Mas não lhe vais dizer, porque não o conheces…
Parei e disse.. Não?
Olhou para mim, assobiou e disse…
Xiiiiii… Mas que grande diferença da farda para o normal… (Será elogio pensei eu, ou não?)
Demos uma gargalhada e continuei caminho…
Depois senti a vontade de não vir logo para casa…
Não fui pela auto-estrada como sempre faço.
Dirigi em direcção á marginal…
Sentia saudades do meu mar…
Mas que bela paisagem á minha frente…
Vivi cada momento cada segundo…
Vi a felicidade dos namorados que passeavam de mão dada, ou mesmo abraçados…
As crianças com rostos corados que corriam atrás da bola, outros de bicicleta…
Alguns mais idosos passeavam o cão…
Alguns aventureiros sentados nas esplanadas dos cafés…
Não estava frio, mas um pouco de vento, trazia a brisa do mar…
Senti o cheiro entrar nas minhas narinas.
Olhei para o lado, o mar enrolava-se de onda para onda…
Os barcos balançavam de lado para lado…
Como se estivessem a dançar…
Um raio de sol iluminava o mar, dava-lhe uma cor de prata…
As gaivotas sobrevoavam a felicidade existente…
A liberdade delas era encantador…
Adorei ter tomado essa decisão pela beleza que eu estava a admirar…
Percorri  a marginal até o passeio alegre da povoa, lentamente, para que nada me escapasse…
senti-me feliz e não era eu que estava no café, ou passeava o cão, ou estava de mãos dadas, nem mesmo abraçada…
senti uma invasão de felicidade por ver gente feliz…
Como sabe bem observar o que nos rodeia…
E momentos de felicidade como este, acreditem vale a penas presenciar…

 

 

Alzira Macedo

 

 

 

sinto-me:
publicado por Alzira Macedo às 22:31

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Domingo, 10 de Janeiro de 2010

Busca sentida.

 

 

 


Mais um acordar sem ti…

 

 

 

 

 

  Na madrugada fria…
Que nem o calor da lareira conseguia me aquecer …
Para que pudesse entrar no sono profundo e temperador da alma e do corpo…

Acordei … Com a tua ausência, o silencio se instalou…
O desejo de te ter, de te pertencer, de me agarrar a ti e sussurrar-te, o quanto preciso de ti.
Foi se resfriando…

Onde estarás tu, por onde andas que não te vejo, que não te sinto…
Porque se instalou este abismo entre nós…
Qual de nós se deixou cair primeiro nas trevas mais profundas da vida, ou do desencontro das nossas almas.

 Lá fiquei eu, fitando o teto do meu quarto,  que passou a ser  o azul do céu…
Onde a onde…  Vi uma estrela cintilante,  como me quisesse fazer caminhar…
Num pestanejar de olhos,  vi a lua caprichosa olhando para mim, meia escondida tentando perceber o que me ia na alma e o porquê de não ser ela o meu aconchego…

E sim tu…

Senti vontade de caminhar pela calçada das ruas vazias…
Como se cada passo fosse em direcção a ti.
Como se cada estrela,  me desenhava o destino da minha felicidade, onde minha alma sentiria paz…

Que acordar mais solitário, carregado de silêncio e saudade….

Encontro-te na minha escrita, neste meu livro que ninguém lerá, que ninguém perceberá…
·
Confundo me, com as palavras que nunca direi e nos sentimentos que crescem dia a dia.
Incansável,  caminho nas curvas que perdi na vida, procurando saber onde errei.
Onde me esqueci de virar, de te seguir…
Não consigo... Esse caminhar está cada vez mais penoso, sinto-me fraquejar, minhas forças desfalecem,  obrigando-me ajoelhar no chão frio e duro, bradando os céus e gritar…

PORQUÊ…

Fecho os olhos querendo fugir dessa curva, entrei noutra…

Encontrei-me em frente ao mar, desaguando todas as minhas magoas e desesperos.
Querendo mesmo nele entrar e nele morar…

Uma realidade me chamou!
Olhei para trás e sorri…
Regressei pensativa, se não caminhar por ti…
Por nós…
Então caminharei por mim…
por eles…

Sacudindo energeticamente todos esses sentimentos,  que me baralharam a mente, me levantei…

Suspirei bem fundo, ergui costas, enfrentei o meu rosto, olhei-me no espelho e disse  bem alto como se me quisesse dar forças a mim própria…

(Menina limpa essas lágrimas e segue teu caminhar, na vida não podemos mudar os outros…
Mas os outros,  também não te podem mudar)

A manha já tinha nascido, o dia tinha despertado, saímos de casa meus filhos e eu…

Qual agradável surpresa…

 

  Nevava…


Linda leve, caia a neve sobre nós…

Olhamos uns para os outros maravilhados pela paisagem que se mostrava á nossa frente…
Recordamos o passado onde muitas vezes a neve, nos chegava até aos joelhos…

Felizes saltitando e cantarolado percorremos o caminho até á Igreja da paroquia…

No regresso a neve caia com mais intensidade…
Os farrapos de neve eram maiores, cantei cai neve, neve cai que és tão linda…
E de verdade a neve caía ainda mais, meus filhos gargalharam e comentaram “mama mandas na neve…”
(Diz para que ela não pare…)

Sorrindo, cantando e correndo viemos até casa…
Onde agora me sentei e escrevi este novo amanhecer em minha vida…

Outras manhas virão, seguidas com outros escritos …
Dou asas ao pensamento, á vivencia, á escrita…
Só assim me sinto feliz e realizada…


    Nesta sádica busca de te encontrar…


 

Alzira Macedo

 

musica: Cai Neve em Nova York José Cid
publicado por Alzira Macedo às 12:06

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