Quarta-feira, 30 de Abril de 2008

1.º de Maio - Dia do Trabalhador

 

 

Todos os anos, no dia 1 de Maio, comemora-se, em todo o mundo, o Dia do Trabalhador.

As origens do Dia do Trabalhador não são muito recentes. A história deste dia começa no séc. XIX.

 

Nessa época, abusava-se muito dos trabalhadores, porque chegavam a trabalhar entre 12 e 18 horas por dia, o que era muito cansativo e até prejudicial à saúde!

 

 

Já há algum tempo que os reformadores sociais (aqueles que propunham reformas, ou seja, mudanças na sociedade) defendiam que o ideal era dividir o dia em três períodos: 8 horas para trabalhar, 8 horas para dormir e 8 horas para o resto, o que incluía a diversão.

 

Foi com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diárias que, no dia 1 de Maio de 1886, milhares de trabalhadores de Chicago (EUA) se juntaram nas ruas para protestar contra as suas más condições de trabalho.

A manifestação devia ter sido pacífica, mas as forças policiais tentaram pará-la, o que resultou em feridos e mortos

 

Este acontecimento ficou conhecido como "os Mártires de Chicago", por causa das pessoas que foram feridas e mortas só por estarem a lutar pelos seus direitos.

Quatro dias depois, houve uma nova manifestação pela redução do horário de trabalho e melhores condições.

 

Mais uma vez, a polícia virou-se contra os manifestantes e acabou por prender 8 pessoas, 5 das quais foram condenadas à forca!

Como o povo estava cada vez mais revoltado, estas condenações só serviram para "deitar mais achas na fogueira" e despertar a atenção de todo o mundo.

 

Em 1888, dois anos depois destes acontecimentos, os presos foram libertados por um júri que reconheceu que os trabalhadores estavam inocentes.

Em 1889, o Congresso Internacional em Paris decidiu que o dia 1 de Maio passaria a ser o Dia do Trabalhador, em homenagem aos "mártires de Chicago".

 

Só em 1890, os trabalhadores americanos conseguiram alcançar a sua meta das 8 horas de trabalho diárias!

Em Portugal, devido ao facto de ter havido uma ditadura durante muito tempo, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se passou a comemorar publicamente o Primeiro de Maio.

Sabias que só a partir de Maio de 1996 é que os trabalhadores portugueses passaram a trabalhar 8 horas por dia?

 



 

Tudo quanto escrevi acima é a historia do  1.º de Maio - Dia do Trabalhador....
Mas isso não quer dizer que corresponde á realidade....
Estarão deacordo comigo, quando afirmo que nos dias que correm hoje e da forma em como o nivel de vida está carissimo para se governar apenas com o salario das 8 horas de trabalho....
Pois há quem tenha de ter um segundo trabalho mesmo sendo ilegal, mas as despesas sao enormes e temos de conseguir pagar o nosso pao de cada dia, os nossos filhos tem de estudar, e onde vamos buscar o dinheiro para tudo isso pagar, senao trabalhar 10, 12 horas por dia e por vezes mais.....
Os sindicatos recebem as suas percentagens para "Dizem eles tratar do direito do trabalhador "para alguns patroes sem escrupulos, mas a verdade é esta....
Falam, falam manifestam e por fim o pobre é quem paga e seus direitos ficam sempre na mizeria....
Por isso tou contra o dia do trabalhador, estou na area da saude sei que nao podemos parar nesse dia, pois a saude deve-se tratar diariamente haja feriados ou nao....
O dia do trabalhador é todos os dias feriados, sabados e domingos "se quer conseguir algo na vida " ou até conseguir atingir o ultimo dia do mês sem ter de pedir....
Esta é que é actualmente a nossa realidade.....

 


 

sinto-me: Injusticada,
publicado por Alzira Macedo às 20:57

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Quinta-feira, 24 de Abril de 2008

A revolução dos cravos

 

 

 

O calendário marca o dia 25 de Abril de 1974.

Pela madrugada o Movimento das Forças Armadas inicia o derrube do governo de Marcello Caetano. Os tanques ocuparam as principais praças da capital do poder. E nessa manhã, quem saiu de casa a contar com mais um dia de trabalho ficou pelas ruas a festejar?
A história da Revolução dos Cravos, contada com base na imprensa da época por quem nasceu depois.


Mesmo na noite mais triste / em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste / há sempre alguém que diz não

(Manuel Alegre, Trova do vento que passa)

Aparentemente reina a normalidade no País do, "orgulhosamente sós" salazarista. Faltam dois dias para a revolução mas nada parece acontecer em Portugal. Os jornais enchem páginas com a actualidade internacional.
Da Inglaterra chegam notícias de uma tempestade política. O governo trabalhista apresenta um projecto que escandaliza os deputados conservadores. Decide devolver aos sindicados dez milhões de libras relativos aos impostos cobrados sobre as quotizações sindicais.
Na França disputam-se as presidenciais. Os candidatos são: Jean Royer, o ?maire? de Tours, intitulado o ?defensor da ordem moral?; Jacques Chaban-Delmas, candidato gaulista; François Mitterrand, da esquerda e Giscard D?Estaing, da direita. As sondagens mostram que o interesse pelo escrutínio é de 82%.
Em Dortmund, na Alemanha Federal, 17 mil agricultores da Comunidade Económica Europeia, manifestam-se contra as decisões tomadas em Bruxelas pelos ministros da agricultura dos ?Nove? que fixaram o aumento dos preços agrícolas em 8,5% contra os 12% pretendidos pelas empresas agrícolas. Em Israel, o chefe de Estado Ephrahim Katzir convida Yitzhak Rabin, ministro do trabalho, para tentar formar um novo governo de coligação. Os EUA assistiam ao desenrolar do caso Wartergate. No México, o presidente Luis Echeverria oferece refúgio naquele país ao Governo Republicano Espanhol, exilado em Paris na sequência da Guerra Civil de 1936/39.
A actualidade política portuguesa cinge-se aos trabalhos na Assembleia Nacional. Durante a apresentação das contas gerais do Estado de 1972, o deputado e vice-almirante Reboredo e Silva manifesta-se contra o exercício de cargos políticos por oficiais das Forças Armadas. E avança com a ideia de que mesmo os ministérios das pastas militares sejam ocupados por civis.
Um dia depois, a pretexto do incêndio que destruiu parcialmente o edifício da Faculdade de Ciências do Porto são analisadas na Assembleia Nacional as implicações dos chamados ?Movimentos Académicos?. Num discurso fora do comum, o deputado nortenho Ferreira da Silva manifesta uma opinião quase premonitória: ?A falta de cumprimento de muitas das mais elementares normas dos direitos dum cidadão, por parte do Ministério da Educação Nacional, é quanto a mim, uma das causas que estão na base do espírito de revolta de uma parte da população académica.

 

 

A queda do regime

Cobre-te canalha / Na mortalha / Hoje o rei vai nu
Os velhos tiranos / De há mil anos / Morrem como tu
Abre uma trincheira / Companheira / Deita-te no chão
Sempre à tua frente / Viste gente / Doutra condição
Ergue-te ó Sol de Verão / Somos nós os teus cantores /
Da matinal canção / Ouvem-se já os rumores /
Ouvem-se já os clamores / Ouvem-se já os tambores
Livra-te do medo / Que bem cedo / Há-de o Sol queimar
E tu camarada / Põe-te em guarda / Que te vão matar?

(Zeca Afonso; canção: Coro da Primavera)

Madrugada de quinta-feira, 25 de Abril. Portugal dorme. Num posto de comando clandestino, formado no Regimento nº 1 na Pontinha, em Lisboa, há um aparelho de rádio sintonizado na estação da Rádio Renascença.
Á sua volta alguns oficiais das Forças Armadas esperam ansiosos ouvir a senha que confirmará o curso irremediável da revolução planeada. Ela virá sob a forma de uma canção:
Grândola, Vila Morena, Terra da fraternidade, O povo é quem mais ordena, Dentro de ti, ó cidade?, do cantor José Afonso.
Passa meia hora da meia-noite quando a rádio a põe no ar. Por todo o país iniciam-se movimentações militares. Soldados saem às ruas em tanques, jipes e camiões. É necessária a tomada de posição em pontos estratégicos:
Quartéis-generais, pontes, aeroportos, postos de comunicações. Em Lisboa, as colunas militares deslocam-se pelas zonas circundantes à Baixa Pombalina e ao Terreiro do Paço, ocupando o centro da cidade e impedindo a passagem. Furriéis e cabos milicianos mantêm-se de metralhadora em punho e munições no chão.
Na mira dos soldados os edifícios do poder político e policial. O aparato militar nas ruas é grande, mas os soldados aparentam absoluta tranquilidade. Os seus rostos serenos contrastam com a estupefacção de quem de manhã se faz ao emprego para mais um dia de trabalho. Percebendo que se trata de um golpe de Estado muitos populares deixam-se ficar nas ruas perto dos soldados e dos seus carros de combate. 
Ao longo da manhã a situação vai-se clarificando. Através de comunicados lidos no Rádio Clube Português, em Lisboa, a população é informada de que está em curso uma acção de um Movimento das Forças Armadas (MFA) com vista à libertação do País. As mensagens trazem mais gente à rua, apesar dos apelos dos militares para que a população regresse a casa e se mantenha calma.
O MFA teme o derramamento de sangue. E quer a todo o custo evitá-lo. Por isso apela também às forças militarizadas, potencialmente opositoras, que não interfiram no processo. À Polícia de Segurança Pública (PSP), à Guarda Nacional Republicana (GNR) e às forças da Direcção-Geral de Segurança / PIDE-DGS e da Legião Portuguesa, que abusivamente foram recrutadas, lembra-se o seu dever cívico, ouve-se na rádio. Ainda assim uma coluna da PSP tenta "travar" a  revolução, mas é rapidamente neutralizada sem que haja confrontos de maior.  
Entretanto, as operações militares desencadeadas levam Marcello Caetano, Presidente do Conselho de Ministros a procurar refúgio no Quartel-General da GNR no Largo do Carmo, juntamente com outros membros do Governo. O reduto não é, no entanto, seguro. Ao tomar conhecimento desta situação as tropas do MFA, comandadas pelo Capitão José Salgueiro Maia, partem do Terreiro do Paço para o Largo do Carmo cercando o edifício.
A massa de populares avoluma-se na expectativa da rendição de Marcello Caetano. Mas esta tarda. Chegada a hora do almoço, e uma vez que os militares não podem abandonar os seus postos, a população trata de lhes fazer a merenda distribuindo pão com queijo e fiambre, maças, cervejas e tabaco.
O cerco dura há duas horas. De megafone na mão, Salgueiro Maia pede aos sitiados que se rendam. Não obtém resposta. O ataque das Forças Armadas parece iminente. Preocupado com os civis, Salgueiro Maia dirige-se à multidão e pede que esta abandone o largo. Mas ninguém arreda pé. Há lágrimas nos olhos da população. Todos querem ver para crer na queda do regime. O capitão compreende que sem o recurso à força é impossível evacuar o largo.
A necessidade de resolver o impasse agiganta-se. São disparadas duas rajadas de metralhadora sobre o quartel deixando a sua fachada cravejada de balas. É então que dois homens, Feytor Pinto, ex-director dos Serviços de Informação e Nuno Távora, funcionário daquele organismo, se apresentam por iniciativa do primeiro para entrar no quartel e negociar a rendição dos sitiados.
Quando sai do edifício, Feytor Pinto traz a notícia de que Marcello Caetano acede a entregar o comando das Forças Armadas ao General António de Spínola....

 

 

 

     25 DE ABRIL

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

 

"Sophia de Mello Breyner Andresen"

 

 

Paulo de Carvalho :

E depois do Adeus ( A senha para a liberdade)

 

Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder

Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci

E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...

E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós

 

 

Desliguem a playliste abaixo para ouvirem os videosclips 

 

 

Desculpem a extenção do poste, mas a historia de Portugal nao pode ser contada em duas palavras....
Foi dada a liberdade de  expressao ao povo Portugues que até lá nada podiam dizer sem serem escutados e reprendidos até mesmo presos....
Hoje pouco mais mudou... O que o povo esperava ficou muito na espectativa, Portugal tem se desenvolvido muito pouco desde entao, ainda temos muito que mudar no nosso sistema para que haja motivação e igualdade perante os nossos paizes vizinhos da Europa....

 




Na minha opiniao, na epoca em que vivemos devia existir novamente o 25 de abril numero 2
Necessitamos de novo vento na nossa politica, novas estratejias para que todos tenham o direito de viverem em igualdade
E para que os salarios sejam justos para as necessidades basicas do ser humano...
Ainda há quem viva muito mal em Portugal infelizmente....


Podem deixar os vossos comentarios por ou contra....

 

Vizitem o meu outro blog tem mais noticias....
www.alzira-macedo.blogs.sapo.pt



musica: Grandola vila morena
sinto-me: arrepiada
publicado por Alzira Macedo às 20:49

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Domingo, 20 de Abril de 2008

Amor ou Amizade...

 

 

 

amoreamizade.jpg


“ Perguntei a um sábio,

a diferença que havia

entre amor e amizade,

ele me disse essa verdade...

O Amor é mais sensível,

a Amizade mais segura.

O Amor nos dá asas ,

a Amizade o chão.

No Amor há mais carinho,

na Amizade compreensão.

O Amor é plantado

e com carinho cultivado,

a Amizade vem faceira,

e com troca de alegria e tristeza,

torna-se uma grande e querida

companheira.

Mas quando o Amor é sincero

ele vem com um grande amigo,

e quando a  Amizade é concreta,

ela é cheia de amor e carinho.

Quando se tem um amigo

ou uma grande paixão,

ambos sentimentos coexistem

dentro do teu coração."

Na realidade todos os sentimentos existem em nosso coração...
Para alem de queremos sempre que o amor seja um constante em nossa vida, temos sempre a sede da "Amizade" (cada vez mais raro este sentimento)
E imaginem só o porquê deste meu poste....
Porque recebi varias declarações de amizade (estou muito sensibilizada)
Obrigada amigas, prometo devolvervos a minha amizade sempre muito sincera e leal...
Recebi das amigas
Teresa santos   http://teresamsantos.blogs.sapo.pt/ 
Maria http://vahalla.blogs.sapo.pt                             

E da amiga sonho de viver   www.sonhodeviver.blogs.sapo.pt

Estes lindos selos da amizade......

 

 

     1º Prémio (MIMINHO Nº 1)                  2º Prémio (MIMIMHO Nº 2)

 

Obrigados a quem me enviou, pelo vosso apoio, carinho em vossos comentarios
e ajuda prestada para conseguir ter um blog aceitavel....
continuem estao no bom caminho (Risos)
Devolvo tambem com muita amizade aos seguintes amigos

www.osonhocomandaavida.blogs.sapo.pt


(contigo aprendi que ainda tenho muito que andar, para fazer um blog, mas nao fujas ainda preciso de muita ajuda... Risos)


Um miminho para voces...

www.tibeu.blogs.sapo.pt
www.ilhadepensamentos.blogs.sapo.pt (immca)
www.orgulho.blogs.sapo.pt
www.olharindiscreto.blogs.sapo.pt
www.manuelpascoal.blogs.sapo.pt

http://doces-fantasias.blogs.sapo.pt/
www.chicailheu.blogs.sapo.pt
http://c_cristal1.blogs.sapo.pt/
www.arletepiedade.blogs.sapo.pt
www.arcoiris_davida.blogs.sapo.pt
www.aminhadortemoteunome.blogs.sapo.pt


E nao me posso esquecer de todos, os que me vizitam e que nao tem blog... Para vós vai o melhor premio, que é a minha gratidão e um beijo em vosso coração...
Um santo domingo para todos vós em paz, harmonia, amor e com muita AMIZADE....
beijos

 

 




 



sinto-me: MiMADA
musica: Porque te vas /Jeanette
publicado por Alzira Macedo às 08:44

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Sexta-feira, 18 de Abril de 2008

A mulher no seu melhor

Para vós amigas, que neste momento estais a lutar, com a dor, a espera de uma palavra
"o amor"
aqui vos deixo um dueto de uns amigos poetas em que falam da mulher antiga e da moderna...
isso é antes e depois de se terem reencontrado e aprender a valorizarem-se...
um beijo com carinho....

ANTIGA MULHER!

José Geraldo Martinez


Ela vestiu-se tão linda...
Um vestido branco bordado!
Soltou os cabelos nos ombros,
um batom nos lábios pintados.
Não escondeu as pequenas rugas,
comuns na meia idade da mulher...
Nem os cabelos grisalhos,
com uma pintura sequer!
Calçou uma sandália de salto...
Perfumou-se no banheiro!
Sorriu de bem com a vida,
quando se viu no espelho!
Abriu a porta da sua casa
E, um minuto antes de sair,
despediu-se do pequeno mundo
que a via de sonhos florir!
Saiu para vida,
olhando a cidade a passar.
Pessoas, avenidas, viadutos,
jogou do carro, o celular!
A lua era crescente e
a noite com as Três-marias...
Pegou uma estrada sem destino,
nem se importou onde daria!
Abriu da porta, a ventarola,
deixou-se com o vento brincar...
Vinha com cheiro das montanhas,
das encostas de beira-mar!
 Apertou o cinto,
acelerou!
Amou-se pela primeira vez
 e a cidade foi sumindo
 pelo seu retrovisor...
Naquele dia, renascera.
Linda, viu-se!
A antiga mulher?
Morrera
no dia que se descobriu!

 
***
 
 NOVA MULHER!
 
Guida Linhares
 
 
Sorriu...
ao sentir-se redescoberta!
Por tanto tempo deixara
que os sonhos ficassem
atrás de brancas nuvens,
às vezes por inconformismo
com os trâmites da vida,
outras vezes por acreditar
que a seu tempo
tudo viria...mas não veio!
Será que faltou a ousadia,
a coragem de buscar o amor,
ou então a prisão
aos conceitos e preconceitos
a deixaram paralisada
e sem ação efetiva.
O tempo foi passando,
e os cabelos começaram
a receber flocos de neve,
enquanto o relógio marcava,
as horas solitárias,
de noites insones
e dias compridos demais,
debaixo do sol forte,
ou em chuvas de lágrimas
enxugadas rapidamente,
pois todos deveriam pensar,
que era uma feliz mulher.
No fundo ela sabia,
que a sua postura satisfazia,
àqueles a quem se acostumara,
em sua vida pacata e linear.
Mas em si mesma,
eram tantos os vazios,
e a desmedida carência afetiva.
Naquela tarde,
despiu-se por inteira,
olhou-se ao espelho,
conferiu o corpo,
acariciou as rugas,
publicado por Alzira Macedo às 23:17

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Quinta-feira, 10 de Abril de 2008

A dor do abandono

 

    Antônio Aleixo (poeta português, 1899-1949)

 

 "Para não fazeres ofensas e teres dias felizes, não digas tudo o que pensas, mas pensa tudo o que dizes."

 

z-cristao2.gif

 

"A minha fé mais profunda é que podemos mudar o mundo pela verdade e pelo amor."

 

Mahatma Gandhi

 

Carlos Drummond de Andrade
                 Poeta brasileiro, 1902-1987

 

"Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar."

 

 

 Calvin Coolidge
                Presidente norte americano, 1872-1933

 

 "Ninguém jamais foi honrado por aquilo que recebeu. Honra é a recompensa por aquilo que damos."

 Cora Coralina
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, poetisa brasileira, 1889-1985

"Feliz aquele que transfere o que sabe, e aprende o que ensina."

 

 Eillen Caddy
            Escritora argentina

 "A vida é transbordante do novo. Mas é necessário esvaziar o velho para dar espaço à entrada do novo."

 Greta Palmer
            Greta Paradine Palmer, escritora e pesquisadora inglesa

 

 "A felicidade é o subproduto do esforço de fazer o próximo feliz."

 

 

  Helen Keller
              Helen Adams Keller, escritora e ativista social americana, 1880-1968

 

"Apesar de o mundo estar cheio de sofrimento, ele também está repleto de compensações."

 

 "Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre e frequentemente olhamos por tanto tempo para a porta que se fechou que não vemos aquela que se abriu para nós."

 

  Fernando Pessoa
             Fernando Antônio Nogueira Pessoa, poeta e escritor português, 1888-1935

 

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

 

 

 

Grandes nomes da literatura, aqui foram representados e muitos mais existem felizmente.
E tudo isto, porquê?
vejam só ninguém escreve igual a ninguém, até os pensamentos são diferentes…
Falamos, escrevemos, fazemos, julgamos, aconselhamos…
“Mas ninguém é dono da razão, o que eu sinto, tu não sentes…
Então não devemos julgar, apenas aceitar  toda forma de ser e de viver…
Ninguém pode fazer ninguém feliz, a felicidade nasce dentro de nós…
“podemos  partilhar momentos de felicidade, mas não quer dizer que alguém tem o dom de nos  fazer feliz… “
Assim como o desespero e a raiva que por vezes nos rói a alma, ninguém  pode tirar…
Temos  de a viver, e parar, para pensar e poder dentro de nós  encontrar a solução para que esse sentimento não se instale permanentemente, e  nos destrói-a…


Conclusão:
Dentro de nós existe o bem e o mal, como também existe a força e a sabedoria para sabermos fazer a diferença e agir…

Beijos: 3     em teu  Corações: 7

 

musica: Lena /Boss ac
sinto-me: calma serena e com fé...
publicado por Alzira Macedo às 08:42

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Terça-feira, 8 de Abril de 2008

Estado de alma

 

 

 

Nesta tarde de chuva,
vendi minha alma ao diabo....

Fiquei agressiva, somente para ferir
sem saber onde ir,
odiei, naufraguei
chorei e nao me reencontrei...
nas trevas da tristeza
me perdi, e o encontrei
desesperei, me culpabilizei
nao foi com isto que sonhei
me abandonei á chuva
qual de nós é mais triste,
qual de nós, primeiro desiste
de tanto chorar
desta vida, sem destino
com sentido triste.
preciso do meu anjo guardiao
tanta vez me empolgou
me encentivou
me ajudou
me estimulou
me amou
e agora

me
abandonou
Porquê...


                                              

 Alzira Macedo

 

musica: este do video
sinto-me: Triste, perdida
publicado por Alzira Macedo às 18:24

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Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

Nunca use o que nao deve...

 

 

 

 Se as coisas foram feitas para serem usadas e as pessoas para serem amadas,

porque amamos as coisas e usamos as pessoas?

 

           Graphics, Graficos e Glitters Para Orkut

 

                          

Pensa e age da melhor forma, nao deixes que esta lagrima corra em minha face   ...    Graphics, Graficos e Glitters Para Orkut

                             

 

musica: Cantarei até que a voz me doua
sinto-me: calma
publicado por Alzira Macedo às 23:18

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Sábado, 5 de Abril de 2008

Reflectir...

 

Olá amigos vamos tirar um tempo para reflectir...
Deixar a rotina do nosso dia a dia e reflectir no que queremos deixar ou obter da vida..
Reflectir no bem, no mal e no nosso crescimento intelectual...
Tenho vindo a receber alguma mensagens que me deixam pensativa...
Depois de as ler sinto-me bem mais leve, em sintonia com a minha alma...

E que pensei eu???
Partilhar...
È no dividir que por vezes multiplicamos!!!

 

 

Busca….

Que estreita é a porta,
e que apertado o caminho que conduz à vida,
e tão poucos são os que dão com ele!
(Mateus 7:14)

Tempo...

Cuida do tempo.
Se perderes o teu, jamais terás como recuperá-lo. Aprende a distinguir entre o necessário e o supérfluo, e não gaste tempo com o que não tem importância. Pois se te ocupas com coisas que podem ser deixadas para depois, ou que nem precisam ser feitas em hora nenhuma, acabarás tendo que deixar para depois o que realmente precisa ser feito agora.
Sempre que adias algo em tua vida o fazes à revelia do tempo, pois ele vai continuar sua marcha, indiferente às tuas justificativas, por mais nobres e compreensíveis que sejam. Nem toda inactividade leva ao descanso nem toda actividade produz resultado, pois falta do que fazer não significa repouso como excesso de tarefas inúteis não significa trabalho.

Futuro...

Se quiseres saber como será o teu amanhã, olha-te bem agora.
Tua vida futura é uma sucessão de acontecimentos que vão tendo origem nas tuas próprias acções e omissões no presente. Não existe nada que tu possas chamar de sorte ou azar e destino é apenas o caminho que preparas para ti mesmo a partir da maneira como lidas com as questões que te são postas pela vida. Adia o que tens que fazer já e estarás preparando um destino de sobressalto e acúmulos de última hora. Nega o que teu corpo te solicita agora e estarás te condenando ao tédio, à depressão, à tristeza e ao desespero. Deixa em aberto, por medo ou fuga, questões fundamentais ao teu crescimento, e elas irão se fortalecendo contra ti, até te arrasarem e te destruírem por completo.
Da maneira como ages no presente, aqui e agora, estarás fazendo do tempo um grande aliado ou um inimigo terrível do teu crescimento.

Crescer...

CRESCER consiste em deixar para trás a vida que tens, e que tão bem conheces, para ir em busca de uma vida que não tens e que, fora dos teus sonhos e fantasias, te é totalmente desconhecida. Só partirás nessa jornada quando chegares àquele ponto de grande inquietação íntima, em que apesar de já teres conquistado muito guardas a sensação de que te falta tudo; em que apesar do mundo te reconhecer um vencedor te sentes na verdade abatido e derrotado; em que mesmo cercado de luxo, fama e poder te descobres pobre como um deserto e vazio como um buraco; em que atingiste a fronteira entre uma vida sem sentido e a conquista de um significado para viver. Fé, coragem e amor é tudo que precisarás daí por diante.
Fé para continuares acreditando no que não vês, mesmo naquelas horas em que tudo te levar a crer que não verás mesmo.
Coragem para te manteres firme como o rochedo diante do oceano, quando as ondas do mundo se arremessarem em fúria contra os teus ideais.
Amor para que sintas leve e suave o peso da tua carga, por mais áspera e colossal que seja. A recompensa da fé, da coragem e do amor é veres transformar-se em realidade tudo aquilo em que acreditas.
 

 


 

"Os segredos de crescimento pessoal,
   mais bem guardados do mundo"


 

 

Boas vibrações e um excelente fim de semana

 

 

 

sinto-me: em reflexão
publicado por Alzira Macedo às 10:14

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