Terça-feira, 13 de Abril de 2010

Momentos presentes
Há momentos que o corpo adormece,
a mente sente alerta…
O coração bate fraco…
Pelo vivido,
pelo sucedido…
Pelo passado que não queremos recordar
quanto mais falar…
Há uma busca do devaneio intenso
do desejo,
do querer,
do obter sem temer dizer o quer,
esse que é alimento de cada ser…
De cada alma angustiada pelo ardor
da sensibilidade, do arrepiar da pele…
A boca que reprime cada desejo,
cada momento de prazer…
Engole cada arrepio,
cada momento vivido dentro de si…
Sensações reais…
Loucas de prazer, pela vida,
pelo amor apetecido…
Esse que é desejado,
mas sempre descriminado…
Como também nunca vivido,
apenas nos sonhos, nas imaginações…
E nas recordações…
Restam lembranças de tempos de outrora…
Brisa que passa e deixa rastos de saudade,
como um vendaval…
deixando bem claro o desejo despertar,
do adormecer no verdadeiro amar
como um corpo inerte…
Que apenas reclama ardor…
vivencia e sentido de amor
Essas sensações que nunca cessam,
de reclamar,
o quanto estamos vivos no corpo e na alma…
De sentir o corpo arrepiar,
o coração acelerar,
o desejo de amar,
agora…
A vontade de querer sempre cada vez mais,
o amor…
Fazer dele o…
Sempre presente…
Quarta-feira, 7 de Abril de 2010
Caminheira solitária…
Percorri …
Caminhos sem saber por onde andei
Caminhei …
Por outros sabendo que não os podia pisar,
Mas caminhei sempre…
Continuo a percorrer ditando minha meta…
Certo ou errada, aqui caminho eu…
Na busca de melhor viver,
de melhor fazer…
Não encontro saídas,
não encontro aberturas…
Estou num impasse só meu…
onde tu,
já percorreste e nada dizes
nada ensinas…
Apenas ficas observando no que erro
sem nada dizer…
Sorris,
pelo meu engano,
pelo meu desperdiço…
Enganei-me na forma de caminhar,
de dizer o que sinto,
de falar o que desejo…
Mas nunca na forma de pensar
de amar
de ser…
Nas encruzilhadas da vida
vivo eu…
e tu sem saberes,
Deixas-te navegar no mundo da ilusão,
eu digo não…
Não a tudo que não me agrada,
a tudo que me faz mal
a tudo que não é real…
deixa-me no meu silencio…
Ser caminheira solitária,
pelas ruas da amargura
do choro,
do desespero…
Para poder um dia voltar a ser
eu….
Alzira Macedo
musica: Vem cá
sinto-me: caminhando
Terça-feira, 6 de Abril de 2010

Janela da vida...
Debrucei-me na janela da vida,
Observei momentos vividos
Paro, reflicto…
O que vivi, o que deixei por viver
O que vivo…
O que ainda tenho para viver…
Rica de vivencias,
concordo…
Mas rica de desventuras
de desperdícios,
de vivencias enganosas…
Sempre com um sorriso
ou com uma lágrima
sou o espelho de mim…
Da verdade,
feita por mim própria
Analiso…
concordo com Pessoa,
quando diz que poeta é fingidor
Pela forma de fazer encantar,
sem o sentir…
Não é mera ilusão…
Mas sim, desabafo da alma,
do que pretende atingir
sem conseguir…
então sonha-se em palavras
em miragens…
Alguém se entende, se reconhece…
Vive,
sonha com essa magia
Quem escreve, vive o presente..
O momento…
Mas nunca uma realidade…
Vivemos num mundo de frieza,
de fingimentos…
Até no do próprio sonhar··
Só assim conseguimos nossa meta alcançar.
Essa de fazer sonhar
Alzira Macedo
Sexta-feira, 2 de Abril de 2010
Janela da vida
Debrucei-me na janela da vida,
Observei momentos vividos
Paro, reflicto…
O que vivi, o que deixei por viver
O que vivo…
O que ainda tenho para viver…
Rica de vivencias,
concordo…
Mas rica de desventuras
de desperdícios,
de vivencias enganosas…
Sempre com um sorriso
ou com uma lágrima
sou o espelho de mim…
Da verdade,
feita por mim própria
Analiso…
concordo com Pessoa,
quando diz que poeta é fingidor
Pela forma de fazer encantar,
sem o sentir…
Não é mera ilusão…
Mas sim, desabafo da alma,
do que pretende atingir
sem conseguir…
então sonha-se em palavras
em miragens…
Alguém se entende, se reconhece…
Vive,
sonha com essa magia
Quem escreve, vive o presente..
O momento…
Mas nunca uma realidade…
Vivemos num mundo de frieza,
de fingimentos…
Até no do próprio sonhar··
Só assim conseguimos nossa meta alcançar.
Essa de fazer sonhar
Alzira Macedo
musica: Sou louca por ti...
sinto-me: Verdadeira