
Hoje
Tirei um tempo para escrever
nada me ocorre…
Melancolia se apodera.
Sacudo…
Não a quero, nem sentir sequer
Porque motivo terei eu de ficar triste…
Se estás aí me esperando…
Numa curva, na próxima esquina
sorridente
balançando ao vento
abrilhantando meu caminhar
os sons da noite quero ouvir…
teus sons me chegam de longe
e tão perto…
Teu sorriso consigo imaginar
que estarás tu agora a pensar
de mim.
De ti…
do que me pode esperar
Sou filha da madrugada,
das tempestades
do vento
não tenho, dono
nem casa
sou volátil
sou versátil
agora penso
depois sorrio
e outro depois choro
nem sempre sou igual
nem sempre diferente
sou mar
sou brisa
sou sol
e sou alento
Vem…
abraça-me
eleva-me
faz-me sorrir
faz-me viver
como se não existisse amanha
como se hoje fosse o fim
das dores…
do silencio
continuo eu…
serei sempre eu…
implacável
na desordem dos sentimentos…
continuando serena nos acontecimentos
aqui estou, aqui espero
o decorrer da vida…
Alzira Macedo
De
MIGUXA a 23 de Fevereiro de 2010 às 11:45
Alzira,
Belo o teu poema...
Quando a entrega é completa, há sempre alguém que nos abraça e beija suavemente os nós dos dedos...
Beijinhos Amiga
Margarida
Miguxa...
Não podias ter melhor nalise do que escrevi...
È sempre uma dadiva bem recebida, o ser acolhida abraçada...
Mais não seja pela vida.. O resto vem por si...
Se nos sentirmos optimistas e bem com a vida tudo nos sorri...
È maravilhoso...
Obrigada por tua presença...
Beijoca doce
De
maripossa a 24 de Fevereiro de 2010 às 23:57
Alzira. Nem nós sabemos porque nos sentimos assim algumas vezes. Mas quando o sorriso maroto e o abraço que nos aconchega está esperando, adeus solidão e tristeza.
Beijinho Lisa
Maripossa...
Gostei desse teu sorriso maroto...
Todos nós temos um dia esse sorriso maroto...
Ainda bem que ele é existente nas nossas vidas...
Tens razão "Adeus solidão"
Bem haja novos ventos, novos sorrisos, nova vida...
Temos de continuar, de enfrentar e de conseguir ser feliz com o que temos...
Temos a mania de nunca estar-mos bem com o que tremos...
Mas olhando bem, somos felizes sem saber...
Beijoca e Obrigada pela tua amada presença...
Ès o vento suave e quente do sul.. Que quando vens me aqueces a alma com teus bons dizeres...
Te prometo visitar brevemente, com um pouco de falta de tempo, mas irei conseguir...
Porque te adoro...
bjs
De
Rosinda a 25 de Fevereiro de 2010 às 14:38
Alzira... como vai?
Muito bonito este poema...
Temos mesmo de esperar "pelo decorrer da vida"...
Beijinho
Onix querida amiga...
Ainda á bem pouco tempo calquei o chao que pisas...
Meus sogros tambem são de guimaraes...
Embora eu viva na Povoa de varzim...
Sabes amiga, nós não esperamos o decorrer da vida...
Nós somos os passos dela...
Nós caminhamos muito juntinho dela...
Por vezes esquecemos de caminhar e ela segue seu ritmo, hora a hora, minuto a minuto, segundo a segundo...
Assim somos nós, um pobres caminhadores que paramos onde não devemos parar...
Mas existe uma força que nos chama á realidade...
Essa todos nós sabemos qual é...
Então digo eu...
Vamos caminhar sempre, enquanto há tempo e luz...
Beijo amiga.. e até breve em tua casa que gosto de visitar...
Sinto-me bem por seres tão verdadeora...
beijoca
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