Terça-feira, 12 de Março de 2013

Tu, eu e a noite


 O segredo da noite

Sussurro á lua
 com minha alma seminua
despejada de todas as preocupações
Só tu
só eu
só nós existe
Abro os olhos e neste instante não sou nada
somente corpo adormecido
alma viajante
almejando a semente do teu amor
das noites magicas sem pudor
Tuas mãos fortes fazem-me estremecer
quando por meu corpo passam
Não deixando rasto de segredo
desse nosso querer
Sussurro á lua
o nosso amar
Desvendei,  ao mais intimo
sem pudor
a nossa entrega
e o ficarmos um,
 enquanto a noite chegava ao seu fim
o amanhecer fazia-se sem música,
sem versos
apenas o ritmo do nosso coração
acelerado pela êxtase da entrega total
como se não ouve-se  amanha
Sussurrei á Lua
o brilho do nosso olhar
entrelaçado imaginando os nossos corpos
unidos pela força do nosso querer
o beijo que fez por breves instantes
O sol nascer em mim
ao acordar
sorri por breves segundos
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Sussurrei á lua
Longe de ti
com a tua recordação
Eu fui feliz.




                                                                                                                                     
                                                                                                                                      Alzira Macedo

musica: Gracias por existir "Axel"
publicado por Alzira Macedo às 16:18

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Segunda-feira, 26 de Novembro de 2012

Quando a tristeza nos invade…

 

 

Tenho meus olhos cobertos de lágrimas, ansiosas por partirem  
Tenho pensamentos em minha mente, ansiosos por saírem  
Tenho desculpas pendentes no meu existir  
Tenho palavras que por mais que tente nunca irão s...
air Terei culpa, serei o culpado, por procurar a tristeza?
Não, não serei culpado, por lutar para manter a chama acesso  
Não serei culpado, por ser apenas quem eu sou  
Não sou falso, tudo o que tenho e faço é tudo o que te dou Porque duvidam?
Terei de mudar para ser visto positivamente  
Terei de ser quem eu não sou e agir de um modo diferente  
Para muitos sou perfeito, eleito, um amigo, e mesmo namorado  
Para outros sou falso, imaturo, fraco ou até desinteressado
São precisos vários momentos para poder me conhecer  
Mais alguns para perdoar, e uma vida para evitar sofrer  
Não sou quem a primeira imagem por vezes aparenta  
Sou quem eu sou, não a imagem que outra pessoa ostenta
Faço tudo por quem merece, e são esses que mais me magoam  
Com discursos, de quem pensa saber tudo, simplesmente enjoam  
Gostava de por vezes conseguir e poder perdoar  
Mas o que me garante, que não vais voltar novamente a errar?
Prova-me, mostra-me que me conheces e que te preocupa  
Que o sentimento de me perder para um sempre te assusta  
A mim assusta muito, sobretudo pensar que possa ser culpado  
Num crime que não cometi, mas pelo qual acabo sendo julgado
Dizem que a tristeza, traz um culminar de maus momentos  
É verdade, vai-se a passividade de pensar por certos tempos  
Vai-se a calma, a ponderação, e apenas fica a vontade de chorar  
Quando erramos e não pensamos como é assim ficar
Sou um caçador de sentimentos, não detesto a tristeza  
Detesto sim ficar triste sem aproveitar sua beleza  
É verdade, há que pensar positivo na tristeza que me envolve  
Ou não conseguiria escrever tanto sobre a tristeza que me cobre

 

 


(texto de autor desconhecido)
"Tendo um pouco de todos nós"

 

 

 

sinto-me:
publicado por Alzira Macedo às 08:30

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Sábado, 29 de Setembro de 2012

Esperanças sofridas

 

 

 

 

Quantos sonhos sofridos,
quantas vidas entristecidas
tenho como testemunha a esperança
de ver um dia nascer a alegria de viver
quantas belezas sonhamos sem as realizar desperdiçadas…  
porque é difícil encontrar,
 é vergonhoso as viver
somente nos sonhos,
porque ninguém as vê
desperdiçar os melhores momentos da vida
é ganhar a esperança sofrida
quantas noites de tristeza
onde se procura a felicidade
quantas palavras de amor que se quer ouvir e não existe quem as diga,
porque não sabe porque não quer
quantas palavras desmerecidas,
quantos desejos escondidos reflectem no nosso testemunhar
por não saber amar,
conseguimos censurar como somos tristes nos sonhos perdidos
consolamos uma alma sofrida
sem saber amar nossa própria vida
não posso ficar calada ao mundo sem perdão
Ao mundo com traição
nas palavras que vos digo, sei que tenho razão
não posso deixar de alertar vosso coração
libertem-se de preconceitos
viver o dia de hoje com sabedoria porque amanha …
já tarde seria.

 

 

 

 

 

Alzira Macedo
Publicado em recanto das letras em 05/09/2008 

 

musica: http://xat.com/Radio_Geracoes
sinto-me:
publicado por Alzira Macedo às 21:51

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Domingo, 9 de Setembro de 2012

Saudades matam




O atravessar

Ao longo do tempo que me ausentei de vós,
a saudade tomou posses....
Hoje aqui estou para novamente tentar voltar,
tentar encontrar aquela veia que tanto senti e que de mim foi fugindo...
Essa de escrever,
essa de partilhar,
essa de sorrir...
Por isso e muito mais tomei a decisão de voltar....
De poder contigo voltar a estar,
de sorrir novamente
de partilhar loucuras e desabafos com toda a gente
Onde estarão voçes?
em novos mares navegando?
ou á espera dos que partiram sem nada dizer
como eu!!!
e que saudades deste mundo sentiu...
Vem...
Dá-me a mão de novo
mostra-me o caminho do bem estar
faz-me atravessar a ponte
Para que minha saida das trevas, consiga desfrutar
e sentir como é bom
de novo cá estar....


                                                                                                                                                


                                                                                                                                               Alzira Macedo






publicado por Alzira Macedo às 18:55

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Terça-feira, 19 de Julho de 2011

Amarras de amor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Só com amarras de amor, prende-se um lobo do mar...


(by jan)

 

 

 

 

 

Içaste as velas, navegaste no meu corpo

E como se fosses hábil marinheira

Nos levaste para o leito de um rio de carícias.

Afim de garantir que não perderias o rumo,

Usaste teus braços, como leme, direcionando-nos

Até aportarmos na cama, onde nos desnudamos famintos, 

Entregando-nos ao prazer, naquela noite plácida, calma,

Lentamente, num gozo infinito, tantas vezes repetido.

Sem usares springs, cabrestantes, ou retinidas,

Cuidadosamente, amarraste nosso barco, com teu carinho

Em nosso caís de  amor pleno, intenso, desmedido...

                                                                         

Para não retornarmos à realidade, nos beijamos muito,

Despertamos nosso desejo tanto tempo adormecido,

Afastados que estávamos sem razão e sem motivo.

Foi assim que fizemos, daquela noite, a única testemunha

Do nosso amor que, diferente do desejo, jamais adormeceu,

Agora sabemos, ao vê-lo atuar, o quanto é capaz ainda de nos envolver

E, após intensa e demorada tempestade, de nos levar a um caís tranqüilo

De infinito prazer que só sentem aqueles que se amam verdadeiramente,

Como nós, seres intensamente apaixonados, habitantes dos sonhos de deuses,

Eros no Olimpo, ao navegar de volta, para os braços de sua Afrodite,

Nas, agora, tranqüilas águas de um amor definitivo, quiça para sempre...

 

 

 

 

 

 

Homenagem ao poeta e amigo

By Jan

Alzira Macedo

 

 

 

 

 

publicado por Alzira Macedo às 09:40

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Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2011

Acorrentada ao amor


 

As amarras de uma paixao


 

Naveguei em teu corpo
como o barco navega no mar
teus braços senti como remos
dirigindo-me para o leito do amor
onde me desnudei
e a ti me entreguei
na noite calma ali...
tu e eu
sem pressa,
sem vontade de regressar à realidade
beijos soaves foram trocados
chamando o desejo
as estrelas testemunharam nossas juras
a lua minhas lagrimas de felicidade
foste minha fonte de inspiraçào

meu amor tornou-se poesia
encantando-me à luz do dia
o vento virou
e de mim te levou
deixando-me um vazio
afoguei na fonte das incertezas
lavando lagrimas de tristeza
apenas restou a recordaçào
de uma paixao
que aprisionou, unicamente meu coraçào

 




Alzira Macedo

 


 

publicado por Alzira Macedo às 19:37

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Quinta-feira, 22 de Julho de 2010

Com vontade...

 

 

Renascer

Irá renascer poesia em mim
quando me distanciar
do que tenho
do que perco
e do que irei adquirir
poesia irá renascer outro dia
desde que viva amor
desde que as estrelas brilhem
mesmo noutro país
o brilho será meu
Pela conquista
pelo renascer
da minha alma
do meu voltar a viver
deixando tristezas
assim como alegrias
Mas não o suficiente para ficar
irei reflectir um novo luar
se deitando no mar
esse que tanto amo
que tanto confio minha dor
onde há lamento e clamor
onde há lágrimas e sorrisos
onde tudo segredei
da mais pura verdade, que aqui nunca contarei…
 
 
 
Alzira Macedo
 
 
 
 
sinto-me: renascer
musica: De nina e mujer
publicado por Alzira Macedo às 22:37

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Terça-feira, 13 de Abril de 2010

Momentos





Momentos presentes

Há momentos que o corpo adormece,
a mente sente alerta…
O coração bate fraco…
Pelo vivido,
pelo sucedido…
Pelo passado que não queremos recordar
quanto mais falar…
Há uma busca do devaneio intenso
do desejo,
do querer,
do obter sem temer dizer o quer,
esse que é alimento de cada ser…
De cada alma angustiada pelo ardor
da sensibilidade, do arrepiar da pele…
A boca que reprime cada desejo,
cada momento de prazer…
Engole cada arrepio,
cada momento vivido dentro de si…
Sensações reais…
Loucas de prazer, pela vida,
pelo amor apetecido…
Esse que é desejado,
mas sempre descriminado…
Como também nunca vivido,
apenas nos sonhos, nas imaginações…
E nas recordações…
Restam lembranças de tempos de outrora…
Brisa que passa e deixa rastos de saudade,
como um vendaval…
deixando bem claro o desejo despertar,
do adormecer no verdadeiro amar
como um corpo inerte…
Que apenas reclama ardor…
vivencia e sentido de amor
Essas sensações que nunca cessam,
de reclamar,
o quanto estamos vivos no corpo e na alma…
De sentir o corpo arrepiar,
o coração acelerar,
o desejo de amar,
agora…
A vontade de querer sempre cada vez mais,
o amor…
Fazer dele o…
Sempre presente…
publicado por Alzira Macedo às 21:34

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Terça-feira, 6 de Abril de 2010

...






Janela da vida...


Debrucei-me na janela da vida,
Observei momentos vividos
Paro, reflicto…
O que vivi, o que deixei por viver
O que vivo…
O que ainda tenho para viver…
Rica de vivencias,
concordo…
Mas rica de desventuras
de desperdícios,
de vivencias enganosas…
Sempre com um sorriso
ou com uma lágrima
sou o espelho de mim…
Da verdade,
feita por mim própria
Analiso…
concordo com Pessoa,
quando diz que poeta é fingidor
Pela forma de fazer encantar,
sem o sentir…
Não é mera ilusão…
Mas sim, desabafo da alma,
do que pretende atingir
sem conseguir…
então sonha-se em palavras
em miragens…
Alguém se entende, se reconhece…
Vive,
sonha com essa magia
Quem escreve, vive o presente..
O momento…
Mas nunca uma realidade…
Vivemos num mundo de frieza,
de fingimentos…
Até no do próprio sonhar··
Só assim conseguimos nossa meta alcançar.
Essa de fazer sonhar


Alzira Macedo
publicado por Alzira Macedo às 11:46

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Sexta-feira, 2 de Abril de 2010

Abri a janela...

 

 

Janela da vida



Debrucei-me na janela da vida,
Observei momentos vividos
Paro, reflicto…
O que vivi, o que deixei por viver
O que vivo…
O que ainda tenho para viver…
Rica de vivencias,  
concordo…
Mas rica de desventuras
de desperdícios,
de vivencias enganosas…
Sempre com um sorriso
ou com uma lágrima
sou o espelho de mim…
Da verdade,  
feita por mim própria
Analiso…
concordo com Pessoa,  
quando diz que poeta é fingidor
Pela forma de fazer encantar,
sem o sentir…
Não é mera ilusão…
Mas sim, desabafo da alma,
do que pretende atingir
sem conseguir…
então sonha-se em palavras
em miragens…
Alguém se entende, se reconhece…
Vive,
sonha com essa magia
Quem escreve, vive o presente..
O momento…
Mas nunca uma realidade…
Vivemos num mundo de frieza,
de fingimentos…
Até no do próprio sonhar··
Só assim conseguimos nossa meta alcançar.
Essa de fazer sonhar
 
 
Alzira Macedo
 
 
sinto-me: Verdadeira
musica: Sou louca por ti...
publicado por Alzira Macedo às 22:17

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