(imagem retirada da net)
Deixa-me Germinar
Venho me instalar de mansinho…
Nem dás conta que existo
tuas lágrimas de tristeza,
inundam minhas folhas
não me deixando libertar
teu frio de desamor
gela minhas raízes,
não me deixas crescer
estou aqui,
tão pequenina…
que nem me vês
vou lutar…
por ti…
por mim,
porque quero vencer
Não há lágrimas
que nunca sequem
Não há frio que perdure
não há tamanho
que me impeça de alcançar
soltei-me…
das agarras que me aprisionas-te
estou aqui…
esplêndida e sorrindo para ti…
Sou a ESPERANÇA renascida…
Dá-me a tua mão e acompanha-me
Nunca mais te sentirás só
o amor, não morre
ele é o meu fiel companheiro…
juntos percorremos, e alcançaremos
os mais altos obstáculos
Poema retirado do fundo da minha alma
Alzira Macedo
Sinto-te assim…
Com teu rosto bem delineado
traços marcantes pelo desejo de viver
pelos sonhos que perdeste
tornaste-te melancolia…
Transpareces ser amante da solidão
deixando trechos sentidos em teu coração
Se te chamas, melancolia…
encosta, tua alma á minha
não me fales da tua vida…
porque a sinto em cada anoitecer
em cada luar
em cada por de sol
mesmo no nevar
nesses dias frios
onde a solidão se instala e me diz baixinho
vim para ficar.
Amanha talvez,
tudo pode acontecer…
não importa onde…
o importante é que aconteça
Se o amor
verdadeiro não existe…
Se o amor, se torna um habito
então diz …
porque existo eu
que te quero viver
quero-te conhecer
Não quero ser apenas passageira,
sem desfrutar desse fruto
que foi pecado
hoje por mim e por ti desejado…
Mesmo que tenha de inventar esse amor
nas minhas poesias
nos meus sonhos e fantasias
como o pintor dá cor á vida
Eu darei o verdadeiro sentimento ao amor
saberei encontrar o segredo
esse segredo que é só nosso
a partilha do tanto querer
VIVER…
Alzira Macedo
E seu humilde poetar
Neste meu jardim inabitado…
Quero habitar…
A mim e a vós…
Pois somente junto conseguimos fazer algo de melhor nesta vida…
Cheia de corrupções, cheia de desamores, de traições.
Cheia de tudo menos de algo positivo, no nosso ser humano.
Estamos em época natalícia…
uma época onde as pessoas dão mais valor…
Não entendo sinceramente, mas é assim…
então vou falar aos vossos corações pelo menos tentar com a minha poesia…
espero que chegue lá….
Inabitado.
Jardins inabitados são os pensamentos!!!
E contemplo a lua que sorri para min.
Até os sons da noite consigo ouvir,
deixando lugar às ideias que flutuam.
como deste jardim não gostar!!!
não te deixes por ele perturbar.
não o deixar morrer.
Retirado do livro
In "Longe da vista, nunca do coração
Alzira Macedo
junho 2005
Hoje estou naqueles dias sem sim, sem não, sem saber. Sem dizer….
Sem seja o que for…
Tudo quanto me for dito eu terei replica….
Então optei por o que mais me despertou…
Para muitos anedotas sem jeito…
para outros uma piada…
e para outros nem aquece nem arrefece
Olhem eu sinceramente não sei o que me deu…
Mas sinto necessidade de fugir á rotina tão certinha, tão programadora…
Meu estado de espírito é péssimo…
O que fiz então, li e-mails sem fim que já se armazenavam… O que peço desculpa pela falta de tempo de os ler a quem mos envia…
Prometi-me hoje, que irei ter mais cuidado com os meus correios electrónicos…
Pois a partilha é imensa e diversíssima…
Mas como tenho sempre tanto para contar e escrever esqueço-me da partilha….
Como não quero, não devo, partilhar o meu sentimento de hoje…
Aqui vai vais uma anedota que no dia de hoje triste para mim me fez sorrir…
Mais um entre tantos….
Apenas uma anedota...
Sábado, como de costume, levantei-me cedo, coloquei os meus agasalhos, vesti-me silenciosamente, tomei o meu café e até passeei com o cão.
Em seguida, fui até a garagem e engatei o barco de pesca no meu 4x4.
De repente, começou a chover torrencialmente. Havia até neve misturada com a chuva, ventos a mais de
Voltei imediatamente para casa, silenciosamente tirei minha roupa e deslizei rapidamente para debaixo dos cobertores. Afaguei as costas da minha mulher suavemente e sussurrei: 'O tempo lá fora está terrível'.
Ela, ainda meio adormecida, respondeu:
"Acreditas que o cabrão do meu marido foi pescar com este tempo?"
Mulheres tenham cuidado com o que dizem....
Tá porreiro tá fixe, mas o que irão os homens de nós prensar!!!
O mesmo que pensamos deles ahahahah
Alzira Macedo
Acordei na madrugada…
Tudo voava lá fora, o assobio do vento enfurecido entrava em meus ouvidos como uma alerta.
Pânico, medo, respeito preocupação, senti um aperto em meu coração.
Meus pensamentos voaram!!!
Estará tudo bem lá por fora?
Pois sabia que meus filhos e eu estávamos protegidos pelas paredes bem seguras da casa…
Mas lá fora, haveria alguém a precisar de ajuda?
Quantos teriam dormido na rua nesta noite, sem abrigo, sem casa, sem família…
O vento continuou cada vez mais forte, misturou-se a chuva…
Como uma guerra de intemporais, onde todos querem mostrar sua força, sua raiva, sua presença, impor seu respeito…
Lá nisso tinham conseguido, pois eu não dormia…
Espreitando sempre um sinal de abrandamento…
Queria ir á piscina com os meus filhos pela manha, mas se assim continua-se ninguém me puxaria para fora de casa.
Então, não havendo mais nada a fazer pensei…
Mas porque sou assim?
porque tudo me agarra?
porque me preocupo com tudo e todos?
Ò Meu Deus…
Porque me fizeram tão sensível, com cara e (treta) de uma guerreia, mas tão dócil de coração…
Darei eu importância ou valor demais ás pessoas ás coisas?
Não queria sofrer, como sofro pelos outros..
Quero imigrar…
Quero um novo mundo, onde as pessoas são mais amigas, mais sensíveis, mais amadas, mais acarinhadas…
Onde a diferença não se note…
Onde eu não tenha de esperar por um simples sorriso, por um simples olá, por um simples “Senti saudades tuas”, por uma simples palavra de amor…
Porque perco a vida esperando o que não vem, e se vem é porque o reclamo!!!
Porque terei de ser eu a dar sempre sem dose nem medida?
NÂO…
CHEGA VOU DAR RUMO À VIDA…
Vou viver minha caminhada, pensando em mim, no que gosto de fazer, no que gosto de ser…
Se tiver alguém por companhia é bem-vindo (a)…
Mas eu não irei puxar, terá de vir de livre vontade…
Queres percorrer essas trilhas de vida?
Então põem-te a caminho e VEM…
“Um simples pensamento na Madrugada”
Alzira Macedo
UM DEJÁ VUE…
Hoje acordei com dor de cabeça,
Não tinha vontade de me levantar, como se o gosto pela vida tivesse fugido de mim..
Toda aquela euforia e felicidade que sentia, estava silenciada pela tristeza…
Uma dor no peito marcava sua presença…
Viro e reviro não quero pensar em nada…
Apenas vontade de gritar bem alto, para assustar esta dor que teima em ficar…
Mas nada acontece, ela permanece…
Mas porquê, que fiz eu?
Porquê…
E mais uma vez porquê?
Não entendo, não sou ingénua mas não entendo…
Tudo fiz e disse ás claras, nunca menti, sempre disse o que senti…
Foi esse o meu erro?
Porra que tormento…
As lágrimas navegam pelos meus olhos, eu quero-as segurar
quero ser forte, mas não vou conseguir…
Sozinha no escuro do meu quarto na cama vazia chorei…
Deixei correr as lágrimas para o rio do desespero
será assim um alivio?
Não sei…
Sei apenas que aconteceu um dilúvio em meu cérebro…
Tudo me passou á frente…
Toda uma historia de vida… Minha VIDA!!!
Foi um (Dejá vue…)
Queria ser consolada, queria me abraçar á saudade,
queria me agarrar a algo, para não afundar no abismo da tristeza que estava a bom caminho para que isso acontece-se…
Mas onde e aquém? Estava sozinha…
Lembro-me do meu passado, dos momentos menos bons…
Para estranho que pareça quanto mais estás na foça, mais te arrastam para lá… Até em pensamentos…
De repente parou uma passagem em minha memoria…
Uma altura da minha vida, onde tive de lutar muito para sobreviver…
Abatida, mas nunca vencida…
E vi meus filhos…
Que quando me sentiam em baixo, me cantavam a canção dos (boss Ac –Lena a culpa não é tua)
E trocavam Lena por Zira…
Bateu-me uma saudade no meu peito que pensei rebentar…
Levantei-me fui ouvir essa musica (Não sou masoquista)
Mas por vezes, para grandes males, grandes remédios…
Sentei-me em frente ao computador e escrevi o que me vai na alma…
esgota-la para que se arrume uma vez por todas esta dor…
Tremo ao digitar meus pensamentos…
Uma vez foi-me dito por alguém, quando estiveres só e triste escreve…
Verás que te sentes mais aliviada…
È o que tenho feito desde então…
acompanhada pela musica que me serve como uma luva, cá estou eu partilhando com quem me quer ler…
Desligem a Playliste a baixo do site para ouvirem o viedeo...
Não acredites no que vês
segue o teu caminho como és
a culpa não é tua
(Zira Zira) (a culpa não é tua)
não acredites no que vês
segue o teu caminho como és
a culpa não é tua (a culpa não é tua) a culpa não é tua
Não acredites em tudo o que vês, (Zira)
tu bem tentas mas será que vale a pena
a vida ensinou-te a respeitar as leis da rua
a verdade é nua e crua mas a culpa não é tua
o teu pai nunca foi pai a tua mãe não tá presente
não te deixes enganar porque toda a gente mente
tu sabes bem olhas á volta não vês ninguém
não há amigos nesta vida quem te dá 50 tira 100
quanto mais tentas sair mais aprisionada estás
boa entre pessoas más é tarde pra voltar a trás
acordas a pensar onde foi que erraste
o que fizeste será que tudo não passa dum teste
(Zira Zira)
e tudo o que tu qerias era (Escrever tua poesia)
não te vão parar enquanto conseguires sonhar
olha pro céu, vê o teu futuro na lua
minha amiga, a culpa não é tua
(Zira)
não acredites no que vês
segue o teu caminho como és
a culpa n é tua
(Zira Zira) (a culpa não é tua)
não acredites no que vês
segue o teu caminho como és
a culpa não é tua (a culpa não é tua) a culpa não é tua
Quê te passa Zira?
não te deixes abater mantêm-te serena
tens de encontrar uma saida para o teu dilema
tu iluminas qualquer sala quando entras em cena
desde que és pequena , (Zira)
a unica coisa q o teu pai te deu foi a vida
e derrepente estás num beco sem saída
esqece o teu passado o caminho é em frente
não áh duvidas , tu sempre foste diferente
o mais importante pra ti são os teus papels
tu consegues sempre tudo o qê tu qeres
ás vezes o mais fácil é fugir e não olhar pra trás
mas escrever , e procurar, um pouco de paz
e quando passas pelo Cuerpo de Vigo
lembras-te do teu pai e tudo o qê passô contigo
e nesta puta vida yoh, no ya amigos
e tentas esqecer todos os peliglos
não vale a pena, a vida é muito pequena
e na rua é a lei do mais forte q reina
fica sabendo, o teu sorriso é a tua riqueza
o meu conselho: divierte-t princesa
não acredites no que vês
segue o teu caminho como és
a culpa n é tua
(Zira Zira) (a culpa não é tua)
não acredites no que vês
segue o teu caminho como és
a culpa não é tua (a culpa não é tua) a culpa não é tua
yoh, aceita-te como és, (Zira) não te escondas
quero perguntar, mas se quiseres não respondas
quantas vezes quiseste chorar, diz-me
quantas vezes quiseste fugir, diz-me, fala
quem te conhece viu-te crescer á beira-mar
tens um sonho que um dia hás-de concretizar
trabalhas pra ti mesma, não dependes de ninguem
não tenhas medo, tudo há-de acabar bem
não acredites no que vês
segue o teu caminho como és
a culpa não é tua
Zira Zira (a culpa não é tua)
não acredites no que vês
segue o teu caminho como és
a culpa não é tua (a culpa não é tua) a culpa não é tua
Existe sentimentos
Em meu poema
existe…
amor, nostalgia
em meu poema
existe
a dor calada
a felicidade não vivida
existe
a lua, o sol, o mar
e tanto ainda para sonhar
Em meu poema
existe
o grito da alma que tanto quer
o rio que corre sem ter fim
dos desejos, não vividos
dos amores constrangidos
em meu poema
existe
a coragem do bem-querer
do bem dizer
e não saber viver
a raiva que persiste
e me deixa triste
em meu poema
existe
a rua que nada quer de mim
a cama vazia no amanhecer
em meu poema
existe
a esperança, de fazer o verso da aceitação
de saber viver ao ritmo do meu coração
a sina de quem sonha
até á morte
como um barco sem porte
em meu poema
existe
sentimentos de valor
que vividos não sentiria dor
Alzira Macedo