Sábado, 11 de Setembro de 2010

Sons da alma

Musica dos Sentimentos
 
Em pleno encontro comigo
divago pela noite
percorrendo estradas e curvas da vida
sigo sem saber onde me dirigir
Quero apenas entrar ,
em cada recanto meu
aflorar os sentimentos que me percorrem a alma
ouço sons...
De onde veem, nao sei
deixei que esses sons chegassem mais perto de mim
em cascata ouvi uma musica com notas diferentes
ouvi o som da saudade
senti esse momento muito presente
quando senti ouvir o da tristeza,
meu coraçao se acelerou
ouvi logo o da alegria
sentindo um sorriso esboçar em meu rosto
Seguido pelo som da esperança
fiquei reflexiva
A meu redor entoava
a musica dos sentimentos
musica que libera em mim,
um vale de lagrimas
sempre que me sinto so
sinto um alivio sempre que ouço essa musica
expulsa de mim todos os meus medos
minhas angustias...
Sinto-me acarinhada
pela penetraçao dos sentimentos multiplos
dando-me energia
para combater os demonios,
que se instalam em mim noite apos noite
fazendo de mim escrava do sentir
descobri como combater,
tudo quanto me atormenta
ouvir a...
musica dos sentimentos,
coroada pela mais bela nota
a do AMOR
 
 
Alzira Macedo
 
 
 
sinto-me: recordando o amor
musica: et si tu n' existais pas...
publicado por Alzira Macedo às 15:14

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Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010

Um dia volto...

 

 


O sorriso da saudade...
 
 

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

 

 

 

Charles Chaplin
sinto-me: Dividida
publicado por Alzira Macedo às 08:41

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Sexta-feira, 18 de Abril de 2008

A mulher no seu melhor

Para vós amigas, que neste momento estais a lutar, com a dor, a espera de uma palavra
"o amor"
aqui vos deixo um dueto de uns amigos poetas em que falam da mulher antiga e da moderna...
isso é antes e depois de se terem reencontrado e aprender a valorizarem-se...
um beijo com carinho....

ANTIGA MULHER!

José Geraldo Martinez


Ela vestiu-se tão linda...
Um vestido branco bordado!
Soltou os cabelos nos ombros,
um batom nos lábios pintados.
Não escondeu as pequenas rugas,
comuns na meia idade da mulher...
Nem os cabelos grisalhos,
com uma pintura sequer!
Calçou uma sandália de salto...
Perfumou-se no banheiro!
Sorriu de bem com a vida,
quando se viu no espelho!
Abriu a porta da sua casa
E, um minuto antes de sair,
despediu-se do pequeno mundo
que a via de sonhos florir!
Saiu para vida,
olhando a cidade a passar.
Pessoas, avenidas, viadutos,
jogou do carro, o celular!
A lua era crescente e
a noite com as Três-marias...
Pegou uma estrada sem destino,
nem se importou onde daria!
Abriu da porta, a ventarola,
deixou-se com o vento brincar...
Vinha com cheiro das montanhas,
das encostas de beira-mar!
 Apertou o cinto,
acelerou!
Amou-se pela primeira vez
 e a cidade foi sumindo
 pelo seu retrovisor...
Naquele dia, renascera.
Linda, viu-se!
A antiga mulher?
Morrera
no dia que se descobriu!

 
***
 
 NOVA MULHER!
 
Guida Linhares
 
 
Sorriu...
ao sentir-se redescoberta!
Por tanto tempo deixara
que os sonhos ficassem
atrás de brancas nuvens,
às vezes por inconformismo
com os trâmites da vida,
outras vezes por acreditar
que a seu tempo
tudo viria...mas não veio!
Será que faltou a ousadia,
a coragem de buscar o amor,
ou então a prisão
aos conceitos e preconceitos
a deixaram paralisada
e sem ação efetiva.
O tempo foi passando,
e os cabelos começaram
a receber flocos de neve,
enquanto o relógio marcava,
as horas solitárias,
de noites insones
e dias compridos demais,
debaixo do sol forte,
ou em chuvas de lágrimas
enxugadas rapidamente,
pois todos deveriam pensar,
que era uma feliz mulher.
No fundo ela sabia,
que a sua postura satisfazia,
àqueles a quem se acostumara,
em sua vida pacata e linear.
Mas em si mesma,
eram tantos os vazios,
e a desmedida carência afetiva.
Naquela tarde,
despiu-se por inteira,
olhou-se ao espelho,
conferiu o corpo,
acariciou as rugas,
publicado por Alzira Macedo às 23:17

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